Pela rua
deixo rastros.
Flores plásticas,
rosa estática
a deixar um perfume no ar.
Pálida, a lua,
se inflama e se agita.
E bem mais bonita,
desanda a brilhar.
A estrela cadente
saliente fica.
Cai, reluzente,
pra tudo enfeitar,
boneca de pano,
vestido de chita,
me faço bonita
querendo brincar.
Pela estrada
deixo traços.
cálido abraço,
sonhos mágicos
deixando um aviso a dizer:
Colha uma idéia
e solte-a, ao vento.
Ela há de dar frutos,
fartos sentimentos.
A voz da poesia
há de florescer.
Marilia Abduani
Plantio
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
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