ESTRIBILHO

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Para eu me encontrar
eu vou me perder.
O que a gente planta
é o que irá colher.
A pessoa em mim
deixo florescer,
sempre há a semente
de outro amanhecer
Todos têm o seu próprio brilho
dentro desse turbilhão.
Sempre há um novo estribilho
na harmonia da canção.
Para a frente é que se anda.
Para adiante é que se vê.
Pra sonhar é que se vive.
Sempre aposte em você.
Seja simples como o rio,
espontâneo como a flor.
Tudo o que restou do ontem
não é nada-já passou.
Siga o seu próprio caminho
com passos de vencedor.
Não há rosas sem espinhos,
e tudo na vida é amor.
MARILIA ABDUANI

Meninas

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

As meninas dos meus olhos
desfiam o brilho,
o estribilho,
as maravilhas da vida.
Duas meninas,
tão cristalinas,
cascatas refletidas.
A esperança estremece,
visão mais clara,o tempo não para,
dois grãos de amor em mim.
Minhas meninas,
minhas retinas:
um caso de amor sem fim.
Se uma se perde
a outra se encontra.
Se uma se encanta
é por procurar,
as suas meninas,
tão cristalinas,
dentro do seu olhar.
Marilia Abduani

GARUPA

Carrego a vida no lombo
do meu cavalo alado
cavalgo a liberdade
pelos campos sonhados.
Cruzando o céu e a terra
ao beijo da ventania,
relincho de ansiedade
o prazer de cada dia.
No ruminar da saudade
a volúpia e a valentia
incenso lambendo a tarde
perfume de calmaria
E na poeira da estrada
o sopro, a melodia.
Eu levo a sorte guardada
na garupa da poesia.
Marilia Abduani

 
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