Claras Minas

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Raia o sol, enquanto a lua dorme,
vem, saudade, que ainda estou de pé.
Rompe o dia, mais uma noite morre.
Vem, poesia, faça o que quiser
Clareou, outra emoção que nasce.
Nova estrada, velhas direções.
Esperança, nova fé renasce
nos quintais de tantos corações.
Pé na vida, sigo em frente.
Cada dia uma paixão.
Fé na luta, simplesmente
a riscar meu coração.
Claras minas das gerais que eu amo
água clara, cana, enxada e amor.
É o café, o feijão que vão brotando
pelas mãos desse trabalhador.
Meu suor molhando o leito
dessa terra em aflição.
As sementes do meu peito
se derramam pelo chão.
Cai o sol, a lua vem chegando
sono e frio, quero o teu calor.
Descansar meu coração sangrando
nas estrelas do teu céu de amor.
Mão na mão, vou sem receio
apertar teu corpo em mim.
E fartar-me em teus anseios
num amor que não tem fim.

Letra: Marilia Abduani
Música: Marcus Viana

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