Faro

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Os finos dedos do tempo
apertam
todo frágil sentimento
que desponta da emoção.
Um rastro de amor goteja
do telhado da esperança.
Vista nenhuma alcança.
Segue em qualquer direção.

As ágeis pernas do sonho
contornam
nossos corpos embutidos,
sentimentos repartidos
entre a loucura e a razão.
O faro animal circula
em nós, a fera, que ovula
entre a vingança e o perdão.
Marilia Abduani

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