Alma

sábado, 8 de agosto de 2009

A alma do poeta,
razão e mente,
murmura palavras
e as entrega ao papel.
O vento leva pra longe
todos os sentimentos ali expostos,
dispostos cuidadosamente
no branco.
As mãos do poeta tateiam
o infinito,
aquarela de letras ,
nasce o poema.
Marilia Abduani

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