O amor transporta ouro.
Charrete dourada no horizonte,
nos leva pelas noites tristes
e tudo se ilumina,
se inclina,
fina luz
contornando abismos.
Há um vácuo
no silêncio.
Um estrepe taciturno
latejante, trágico,
no meu íntimo amor.
Venho de antigas eras,
pudera,
sou erva no improvável poema que crio,
espalho- me, espelho- me
nas paredes do pranto
que não deságua
em nenhum mar.
O amor transporta ouro.
Charrete ornada de sonhos
pela vida a me guiar.
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