Duplicidade.

domingo, 24 de maio de 2009

Tenho dois corações dentro do peito
quando um chora, o outro se atenua.
E se um traz em si vírus mordente,
o outro se redime e se situa.
Um é a minha parte indiferente,
o outro é a emoção, o toque, o grito.
Se um deles se assassina por ternura
o outro descortina o infinito.
Tenho dois corações dentro do peito.
Um lógico, racional, infiferente,
malicioso, exaltado, sempre ateu
O outro coração segue, carente.
Ambos corações imprevisíveis
num corpo que eu nem sei se é mesmo meu.

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