soneto

domingo, 24 de maio de 2009

Teu espelho: retrato em meu sono
no confronto enfraquecido do meu tempo.
Fere o peito a fria flor desse abandono
que comanda a emoção e o pensamento.
Que refaz no coração toda ferida
num silêncio de canções e de lembranças.
Uma essência que ensopou a nossa vida
estendida sob o sol , toda esperança.
Quanto mais próximo o sonho, mais é lenda
que se atrela à realidade, frágil prenda.
É saudade que se achega - é o vento.
Como flores murchas, secas, vagam tristes
não há terno coração que não se renda
ao portal do amor e dor do esquecimento.

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