Teias

domingo, 24 de maio de 2009

Onde o humano coração habita?
Longe ou perto? Onde a emoção alcança?
Inocente, meu olhar mais terno agita
sonho e luz, amor e fé, paz, esperança.
Minha força vem de tal serenidade
brilha o vento, sopra o sol, meu corpo dança.
E o mistério de meus olhos vão bordando
teias frágeis : meus sonhares de criança.
Guardo o mundo nas pontinhas dos meus dedos.
Energia onde a dor não permanece.
Rasgo o medo, planto a vida e seus segredos.
A minha estrada é meu mistério. Enternece.
Lua há pra clarear meu abandono.
Deixo a estrela, fada e mãe, velar meu sono.
Na canção do meu sorriso há amor e prece.
E eu prossigo nas entranhas do futuro,
arrasto a minha voz além dos muros,
entrgando-me : paixão, tesão, calor.
Além destas fronteiras do infinito
derramo a explosão de todo grito.
A vida é semente, é fruto, é flor.
Refaço a minha paz, sêmen de brisa.
No inverno meu abraço se eterniza
sobre toda a imensidão do meu amor.

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