A solidão da noite
repousa na madrugada.
E eu, por azar ou por sorte,
profundamente acordada.
Nenhuma estrela se rende,
no céu não há mais estrada.
E eu, para o sul, para o norte,
carente, desgovernada.
Nenhum cavalo de aço
galopando noite a dentro.
rodopiando os moinhos,
os muros do esquecimento.
A solidão da noite
desponta na encruzilhada,
e eu, por azar ou por sorte,
serenamente acordada.
Postar um comentário