Galope

domingo, 24 de maio de 2009


A solidão da noite
repousa na madrugada.
E eu, por azar ou por sorte,
profundamente acordada.

Nenhuma estrela se rende,
no céu não há mais estrada.
E eu, para o sul, para o norte,
carente, desgovernada.

Nenhum cavalo de aço
galopando noite a dentro.
rodopiando os moinhos,
os muros do esquecimento.

A solidão da noite
desponta na encruzilhada,
e eu, por azar ou por sorte,
serenamente acordada.

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