O rio

sábado, 30 de maio de 2009

Rio que corre
que morre
que estende.
que ofende
que arrasta
meu corpo pra lá.
rio que gera
fulgor transparente
na mágoa,
na enchente
que quer me levar.
Rio que rola
que é fruta madura.
que beija,
que cura
que atura o luar.
Rio que fere
as entranhas do dia,
que é irmão
da poesia,
amante do mar.
Rio que passa
que agita,
que geme,
e palpita
até se fartar.
Rio que suga
que enruga
que engana,
que espanta
que chama
querendo encantar.

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