A minha boca engole a tua.
Transfusão e tremores,
gelo na espinha,sangue em combustão.
Todo o universo se inflama, tudo ao redor se movimenta
e nosso coração dança na chuva.
As flores revestem-se.
A geometria do corpo é devastada.
Água doce
matando a sede.
A alma, em paz, pode dormir
mais leve que o ar,
mais doce que o mel,
mais livre que o vento,
mais clara que o dia.
A tua boca engole a minha
e faz nascer a poesia.
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