Pergaminho

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Meus olhos de mar navegem
e o meu canto me eterniza
pelos caminhos do tempo:
meu sonho de sol e brisa.
Todo o meu corpo orvalha
por sobre os portais das flores,
num vento que amor espalha,
num jogo de luz e cores.
Meu corpo tece o meu sonho
na teia da ventania,
artesã da primavera,
bordo de mel a poesia.
Sou da esperança a candura,
sou da inocência, o caminho.
Meus olhos de mar flutuam
sobre as pedras do caminho.
Cada verso é uma ternura,
toda rima , um pergaminho.
Cada beijo, uma esperança,
cada silêncio, um carinho.
Nas traquinagens do vento
solto ao céu, eu, passarinho.
Marilia Abduani

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