SONORIDADE

domingo, 5 de dezembro de 2010

Sonora a palavra
perfura a verdade
desperta o ciúme
penetra a saudade

Emerge da alma
goteja em desejo
Dilui o remanso
que antecede o beijo

Estranha palavra
sombria, indolente,
ecoa na noite,
estrela cadente.

Prateada palavra
oblíqua, incolor,
retina do sonho
nos olhos do amor.
Marilia Abduani

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