Ferro e sal

domingo, 5 de dezembro de 2010

A alma vive tão rente
dentro do ócio da vida
crepúsculo reluzente
lambendo as velhas feridas.
O horizonte se estende
além do vácuo das horas
Meu coração é o vento
é nuvem que vai-se embora.

Do abstrato do medo
talhado a ferro e sal,
escorre pelos meus dedos´
a água mais natural.
E lava a única estrela
fluída na escuridão.
Meu coração é o tempo
e o tempo é o meu coração.

Marilia Abduani

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