DESERTO

sábado, 6 de novembro de 2010

Sobre a liquidez do mundo
eu adormeço e desperto.
Sou o meu navio sem rumo
nas águas do mar deserto

As estrelas que eu persigo
cochilam no céu aberto.
Na eterna noite vazia
jaz o meu sonho incerto.

Sobre a palidez da alma
a dispersa realidade
de seguir assim a esmo
nos atalhos da verdade.
Viver não tem meio termo
Cai o sol e já é tarde.

Marilia Abduani

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