Noite

terça-feira, 9 de junho de 2009

Flores altas
velam o luar
e as noites longas
como a vida.
Coados os sonhos,
restam os belos.
Os assassinados pelo desejo,
esses dormem
em noturna paciência.
A noite é voloz
e voraz.
Ficam as lembranças do que fomos
na construção do nosso dia.
Âncoras nos seguram,
bússolas
governam o nosso destino.
Lembranças são pombas voando
pelas campinas,
vão e vêm, vêm e vão.
Quando cessa a noite,
constelações se despedem,
nuvens se organizam,
claras e fluídas.
E a vida continua.

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