Morte absoluta

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Quem me dirá quando eu, tonta,
me apodrecer nesse espanto:
_ A tristeza foi seu guia
em cada meia-noite em ponto
Quem me dirá quando eu, muda,
absurda e morta de sono:
_ Esta, só foi calmaria
e só recebeu abandono.
Quem me olhará com ternura,
paciente e morto de medo:
_ Esta, não teve nem face
foi uma sombra sem segredo.
Quem lembrará, certo dia,
com agonia e com aflição:
_ Esta, não viveu a vida
foi pura desilusão.
Quem pensará co saudade,
piedade ou seja o que for:
_ Esta ,não teve um espelho,
foi apenas retrato sem cor.

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