Veia

domingo, 15 de agosto de 2010

Canto sereno do mundo
corta caminho no ar.
No desafio do tempo
no curso do vento
que beija, ao soprar.

Canto pequeno da vida
faz nossa alma sonhar.
Na relva doce e macia
o peito desfia
as contas do mar.

Clarão de lua cheia
aquece sem mesmo tocar.
Facho que a tudo incendeia´
é fogo na veia
artéria do olhar.

Marilia Abduani

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