Crepúsculo

domingo, 29 de agosto de 2010

No atar do verso
a formação do poema.
O crepúsculo beija as pedras
abre portas,
e entra em nós.
Esperança frágil, dispersa.
O rio de palavras escorre e lava as ruas.
A grande noite acena
e seca a primeira lágrima.
É quando rompem-se os espinhos do tempo.
A poesia desata-se da rosa e enfeita o chão
por onde os nossos olhos fogem...
por onde os os nossos passos vão.

Marilia Abduani

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