Quando eu amo
é o teu amor que me faz dançar.
Se eu me dano
é só pra te clarear.
Minha música, meu olhar.
Quando a lua cai na rua e vem cantar,
vou pro sol, invento nova luz solar.
É teu corpo o meu abrigo secular.
Meu descanso pra eu dormir e pra eu sonhar.
Teu abraço força a barra da manhã,
nos teus braços sou amiga, sou irmã.
Estes mares, improvável sedução.
Mil altares nos umbrais do coração.
Teu silêncio é o que me dói, que me faz fria.
Tua ausência é dor de parto, é ardor, é orgia.
Marilia Abduani
Orgia
sexta-feira, 11 de setembro de 2009

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