TOLDO

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

TOLDO


Uma chuva me tolda
Bela e perecível, a noite abre os olhos
e procura por uma estrela
... para espantar o breu.
A noite é longa,mas não chega a ser triste.
Seivoso como as gotas que desmaiam,
o vento é carícia.
O coração bate desarmado
por todas as coisas que se vão na enxurrada,coisas que jamais terei.
Deixo a chuva molhar os meus olhos,
antídoto contra a dor de viver.

Marilia Abduan 20:59
02/12/2011

1 Comentário:

Gabriela disse...

Lindo, Marília!
Como todos...

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