Esquinas

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Nas esquinas do infinito
brilha o clarão do dia.
O sol solta as suas franjas
que caem, desmaiam,
douradas e macias.
Os olhos do peito abrem-se.
as mãos da saudade tocam.
O corpo, mansa lagoa,
e nela os sonhos mergulham.
Às vezes, sobrevivem,
às vezes, somem,
Às vezes, simplesmente voam.
Marilia Abduani

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