Cálice

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Em cálices florais
eu bebo o vinho seco,
drama ácido
jorrando incessantemente
avermelhando o dia.
Uma nesga de sonho
seduz a alma quebrada.
Paixão ilógica,
enternecida aliança:
esperança e poesia.
Alastra a semeadura
de sonhos partidos.
Lembrança árida,
réstia de esperança
e de melancolia.
Marilia Abduani

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