Luz do dia

domingo, 11 de julho de 2010

Era noite sem luz
sem estrela ou clarão
uma enseada e segredo
No peito a certeza
da antiga lição
A vida só pulsa no claro do dia
nas flores, no vento, cabelo arrepia
fantasmas rondando as melhores visões
E um grito de amor
do peito ecoou

A noite carrega o medo, a noite rosa perdida
É medo, angústia e morte
O dia nos traz a vida

Pranto, frio, assombração
pelas janelas vejo
passos andam no porão
eterno do meu desejo
solto a voz e da garganta
um grito, um apelo sai
Luz do dia vem e aflora
a tristeza arde e vai-se embora
o sol canta amor e paz.

Marilia Abduani

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