Canção

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Dança o meu corpo ao vento
como se eu fosse brisa
Navego nas mãos da aurora
e o meu corpo paralisa.
Deixo a ternura solta,
o coração desarmado,
meus passos de passarinho
no orgulho do vôo alçado.

Tranco a maldade e o medo
e engulo a chave depois.
Amarro em fios de ouro
todo encanto de nós dois.
Sonha meu corpo, sonha
nas asas da liberdade.
A alma, esta se embrenha
pelas trilhas da verdade.

Cessa a noite. Raia o dia
na mais rara claridade.

Marilia Abduani

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