Malícia

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Carne acesa, vida nua,
travosa malícia eterniza
o passado de dor e brisa
a dor que é minha e que é sua.

A flor doce do desejo
no porto do mar nasceu
o sol a traçou de beijos
como, ás vezes beijamos
o sonho que floresceu.

Com uma gota de esperança
emite um canto e descansa
sem rumor, meu coração.
Um sopro de fauna e flora
até onde a vista alcança
no agreste da amplidão.

Marilia Abduani

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