Em noites de lua
estrelas, quebrantos,
a esperança renasce.
Ao cair da noite
os sonhos refazem
a monotonia.
Nos umbrais do sono
prantos esquivos
banham de vida
a nossa alegria.
Carícias cintilam
às margens do escuro
suores desfazem
cruentos açoites.
Saudade dispersa,
lembranças cadentes
renegando a morte
violando o muro.
No regaço do tempo
adormece a hora
que só desintegra
quando a vinda do dia
leva a noite embora.
Marilia Abduani
Regaço
terça-feira, 24 de agosto de 2010
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