Dourado minuto
sutil e fugaz
secretos anseios
sidéreo receio
onde a lua jaz.
Não murches, ó Lua,
que a minha alma leve
descortina nua
pela noite breve.
Rarefeita Lua
pelo céu passeia,
mingua pelo espaço
reluzente e cheia.
Lua do meu canto,
ou do meu pranto, talvez,
lá no céu ainda brilha:
serenata, amor e lira,
rejuvenescida tez.
Marilia Abduani
Lua minguante
terça-feira, 24 de agosto de 2010
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