Eu salto a ponte da vida
até onde o rio some.
Leito de barro e areia
o meu coração passeia.
Soluço de frio e fome.
Vou pela antiga paisagem
desfiar o meu destino
o húmus da liberdade
ao sol fremente que arde
em meu coração de menino.
Seiva viva, cio manso,
enquanto a alegria grita.
No ventre da maré cheia
fecunda a flor que semeia
uma ternura infinita.
Marilia Abduani
Paisagem
quinta-feira, 17 de junho de 2010
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