A vida repousa leve
bem onde o sol a tocou.
As vozes da alma entoam
canções de fauna e de flora:
o arco e a flecha do amor.
Jarro de flor na janela,
fruta doce, água da fonte,
ajardinando a cancela,
aberta, concisa e bela:
coração itinerante.
Nem o mais leve arrepio
nem a corrente de ar.
Fluído que passa frio
em constante preamar.
É alado o meu desejo,
bem na medida do além.
Voar...mais leve que o tempo
até onde a dor termine
e nuvens brancas ensinem
a lição de querer bem.
Marilia Abduani
Desejo alado
quinta-feira, 17 de junho de 2010
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