Eu passo pela vida
amarrando as esperanças.,
engolindo os meus fracassos
mesclando alguma serenidade.
Mas a boca da noite
devora o que me sustenta.
E fica a fome, a vingança
rondando a liberdade.
Eu pulso pela vida
meu coração bate pouco
no morrer de cada dia.
A mão dormente, enrugada
no rosto a vida, cansada,
já pouco de mim pressente.
É o tempo que vai passado
é o tempo que leva a gente.
Marilia Abduani
2 Comentários:
Marília:
Hoje publiquei seu lindo "Desenho" no Duelos, ok?
Valeu!
Abraço e ótima semana!
Marília:
Hoje publiquei sua poesia "O Rio" no Duelos, ok?
Valeu!
Grande abraço e ótima semana!
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