Meu corpo na correnteza.
Atravesso o rio a nado.
Pesco a minha alegria
no lago de claras águas.
Uso o anzol da coragem,
voragem
que surpreende a monotonia
e faz nascer o som,
o tom,
o gingado.
Sereia, mergulho ainda mais fundo
no rio que aflora em mim.
Marilia Abduani
Correnteza
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
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