A ESPERANÇA ANDA SOZINHA
PELOS BECOS DA CIDADE
A VERDADE NÃO SE ANINHA.
QUASE SEMPRE HÁ TEMPESTADE
NOVOS TEMPOS SE RENDERAM
AO PODER DO DESABRIGO
O MISTÉRIO DOS ENGANOS
LADO A LADO ASSIM COMIGO.
A MALDADE ASSIM ALHEIA
SE REVELA A CADA DIA
OS OLHARES SEM LAMPEJO
OS ATALHOS DA AGONIA
TANTAS BOCAS SEM O BEIJO
DE PERDÃO OU DE AMOR
SÃO CASTRADOS OS DESEJOS
NUM JARDIM QUE NÃO TEM FLOR
TEMPOS DE PORTAS FECHADAS.
EXCLUÍDA A LIBERDADE.
A IMPOSSÍVEL MADRUGADA
A IMPROVÁVEL SANIDADE.
UM TIRO NO SENTIMENTO
UM ENGASGO NA GARGANTA
PARA ONDE SEGUE O VENTO?
COM QUE FÚRIA SE AGIGANTA?
A ESPERANÇA ANDA DISTANTE
NESSES TEMPOS SEM POESIA
E QUE VENHA UM SOL BRILHANTE
RECRIANDO A CALMARIA
MARILIA ABDUANI
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